4/28/2006

Moisés Martins apresentou ontem candidatura a reitor da Universidade do Minho


Foi perante uma sala repleta de alunos, docentes e funcionários que Moisés Martins, actual presidente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, apresentou ontem dia 27 de Abril , pelas 15h00, a sua candidatura a reitor.
O professor catedrático referiu que a Universidade está de "ombros caídos" e que "Hoje, temos uma Universidade triste, medrosa e de voz acorrentada"e que é seu desejo concluir logo no primeiro ano de mandato o processo de democratização do reitor.
"O meu propósito é o de procurar criar convosco palavras novas. E é o de procurar também que nos persuadamos uns aos outros a servirmo-nos delas", referiu o candidato.
Moisés Martins criticou a forma como a actual reitoria tem dirigido a Universidade e acredita que é possível estabelecer a presença reitoral permanente nos Campi universitários de Gualtar e Azurém, propondo mesmo a presença permanente de um vice-reitor no pólo de Guimarães.
Moisés defendeu ainda que:" um Reitor não deve ser antes de mais nada um senhor do Paço, nem o gestor de uma máquina administrativa, de costas voltadas para a Academia. Deve ser sim um académico"explicando que um reitor deve sentir os problemas e alegrias de alunos, docentes e funcionários.
O presidente do Instituto de Ciências Socias deseja abrir os Campi à comunidade e dar-lhes "vida própria para lá do horário das aulas" de forma a combater a "atmosfera deprimente que se apossa dele aos sábados de tarde e Domingos".
Caso seja eleito, compromete-se também a estabelecer uma Reitoria de porta aberta a alunos, funcionários e docentes, uma vez por mês nos campi,a criar o lugar de administrador da universidade, a promover a animação cultural nos campi, a trazer de imediato a Rádio Universitária para o campus de Gualtar, e repensar o modo de utilização doa anfiteatros para actividades académicas.
O processo de Bolonha foi também discutido e o candidato referiu que este foi uma ideia "estragada" pelo equívoco de o associar ao financiamento do ensino superior. Explicou também que a universidade "viu-se e ainda hoje se vê à deriva" por não ter havido uma discussão aberta.
Esta sessão de apresentação da candidatura foi maior parte do tempo ocupada por questões apresentadas pelos presentes.
Na próxima Quinta-feira, Moisés Martins anuncia a lista que o acompanha, em Guimarães e no dia 11 de Maio, reúne-se com os estudantes na U.M.
Fonte: Diário do Minho e http://universidadeplural.blogspot.com/
Imagem retirada do mesmo site

Liberdade de Expressão nas IX Jornadas de Comunicação Social

Tiveram lugar nos dias 19 e 20 de Abril , no actual Edifício do ICS, as IX Jornadas de Comunicação Social subordinadas ao tema: "Liberdade de Expressão".
Na sessão de abertura estiveram presentes Zara Coelho, Directora do Departamento de Ciências da Comunicação, Anabela Carvalho, Directora do curso de Comunicação Social, Hugo Torres, Presidente do GACSUM e Moisés de Lemos Martins, Presidente do Instituto de Ciências Sociais e actual candidato a Reitor da Universidade do Minho que comentou a crescente politização dos media numa sociedade onde "cada vez se fala menos de mais assuntos".
O primeiro painel respeitante à Liberdade da Arte teve como convidados John Cawood, Regente da Cadeira Informação e Comunicações da Manchester Metropolitan University, que focou a importância do papel da Internet na forma como se consome a arte, Valter Hugo Mãe, Escritor e Editor que referiu a diferença existente entre os conceitos de aceitação e tolerância,João Negreiros, actor, dramaturgo e encenador que primou pela sua postura irreverente ao referir a inexistência de liberdade no Teatro, condicionada por vários factores, e ainda Carolina Leite, docente da U.M. A moderação deste painel esteve a cargo do Jornalista Nuno passos.
O segundo painel realizou-se ao início da tarde, expresso pelo tema Liberdade: Território Sem Fronteiras. o moderador do debate foi Victor Ferreira, Jornalista e aluno de Comunicação Social na U.M.
A primeira convidada a tomar a palavra foi Alessandra Silveira, docente de Direito Constitucional na U.M que explicou que "a liberdade de expressão tem limites e fronteiras porque não existe uma hierarquia de bens, ninguém tem direitos absolutos". A docente prosseguiu o seu discurso afirmando que a Constituição deve ser entendida na sua unidade de sentido , pois aquela é o que governados e governantes fazem na prática.Este painel contou ainda com a participação da Docente de Relações Públicas da U.M, Gabriela Gama que afirmou que "a liberdade humana é sempre finita" e que "padrões culturais impõe limites, não a anulam mas impõem obstáculos". A última convidada a pronunciar-se foi Nassalete Miranda, Directora do Primeiro de Janeiro que defendeu que "a liberdade é infinitamente finita".
Madalena Oliveira, docente do Instituto de Ciências Sociais moderou o último painel dedicado a O Conflito da Liberdade . Este painél contou com a participação da jornalista e advogada Lídia Branco, do docente Da U.M e pré-candidato à Presidência da República, Luis Botelho Ribeiro e de José Rui Teixeira, teólogo, escritor e professor de Filosofia.
O segundo dia destas jornadas foi exclusivamente dedicado à realização de workshops direccionados para os campos do Jornalismo, Relações Públicas, Audiovisuais e Publicidade.
Este ano as IX Jornadas de Comunicação ficaram marcadas pela forte presença de alunos e docentes, o que constituiu uma excepção e não uma regra em relação a anos interiores.

4/15/2006

Sapo Sound Bits 2006


Foi na passada quinta-feira, dia 13 de Abril, que se realizou no Pavilhão 1 da Fil, em Lisboa, a segunda edição do Sapo Sound Bits.
As portas foram abertas às 19h30 em ponto. À espera para entrar estavam centenas de pessoas, que depois de entregarem o respectivo bilhete, viram os seus pertences serem revistados. Já se sabe que neste tipo de eventos a segurança é apertada, mas desta vez nada escapou às mãos das forças de segurança. Desde bolsos, bonés, mochilas, carteiras... não permitiram a entrada de latas, garrafas de plástico, produtos alimentares, tudo o que servisse de arma de arremesso, segundo palavras dos seguranças.
Mesmo antes de entrar no recinto propriamente dito, as pessoas foram obrigadas a mostrar o seu bilhete novamente. Os porteiros passavam o bilhete por uma máquina para verificar se o bilhete era válido ou não.
O início do espectáculo estava previsto para as 20h30, mas só cerca das 21h30 é que Filomena Cautela e Diogo Dias, os VJ's da MTV Portugal, subiram ao palco para anunciar os primeiros convidados: Junior, uma banda em início de carreira. Tocaram cerca de 40 minutos, mas o público apenas vibrou quando eles cantaram uma música contra os polícias.
Os que se seguiram foram os Mind Da Gap. Tocaram Bazamos ou Ficamos, Sem Stress, temas conhecidos dos fãs, era olhar em volta e ver e ouvi-los a cantar as suas músicas.
Um dos mais aguardados por aqueles que se deslocaram ao pavilhão da FIL foi o senhor que se seguiu: Boss AC. Este sim levou o público presente ao rubro. Mas o momento mais alto da sua actuação foi ao som da música Princesa. Metade da música foi cantada simplesmente pelo público, emocionando Boss AC. Viram-se casais de namorados, isqueiros no ar...
Hip Hop Sou eu e és Tu ouviu-se duas vezes, a faixa mais comercial do rapper, visto que faz parte da banda sonora de uma série de televisão juvenil.
00h30. Depois do Hip Hop começa House Music. Bob Sinclar foi o primeiro a subir ao palco. O DJ francês viu o público entrar em êxtase quando pôs a girar Love Generation, a música oficial do Mundial de Futebol 2006. Cantaram, assobiaram, dançaram, pularam, vibraram...
Eric Morillo foi o que se seguiu. Dentro do mesmo estilo mas um pouco mais pesado, o DJ norte-americano tocou cerca de duas horas e meia. Ainda com Eric Morillo em palco, Puff Daddy surgiu durante 5 minutos, apenas para marcar presença.
A esta altura já se viam pessoas sentadas no chão, umas a descansar outras já a dormir. E ainda faltavam 4 horas para o final do espectáculo.
No seguimento de Eric Morillo, entram em palco, vindos de Espanha, os DJ's Chus and Ceballos. Estes tocaram até às 8 horas, altura em que o espectáculo terminou.
A meio da noite já se viam pessoas a abandonar o recinto, apesar de haver uma sala de repouso com sofás, puffs, e ainda bar, computadores portáteis com acesso à internet, Playstation's.
É de salientar o facto de os seguranças terem estado toda a noite de vigia, controlando os excessos que é normal acontecerem neste tipo de eventos. E também o facto de terem sido destacados alguns jovens para manter o recinto minimamente limpo. De hora a hora lá andavam uns rapazes vestidos de preto de vassoura e pá na mão.
Claro está que no recinto havia também uma zona VIP em que se pôde apreciar algumas figuras públicas a curtirem a música.
Para além de jovens, a quem são dirigidos principalmente estes espectáculos, podia-se encontrar pessoas de outras idades.

Mais informações: http://soundbits.sapo.pt/
Imagem cedida por: http://images.google.pt/images?q=Sapo+Sound+Bits&hl=pt-PT&btnG=Procurar+imagens

4/13/2006

Portugal é convidado de honra da Feira de Turim

Portugal é o convidado de honra da edição 2006 da Feira Internacional do Livro de Turim a decorrer entre 4 e 8 de Maio.
José Saramago será o convidado especial, juntamente com a restante comitiva oficial lusófona composta pelos autores Eduardo Lourenço, Gonçalo M. Tavares, João de Melo, Mia Couto, Miguel Sousa Tavares, Rui Vieira Nery, José Tolentino Mendonça, José Eduardo Agualusa e Paulina Chiziane.
A participação portuguesa é organizada em parceria pelo Instituto Camões (IC) e pelo Instituto Português do Livro e da Biblioteca e ocupará um pavilhão de 80m2 decorado por seis painéis que ilustram os livros vencedores do Prémio Nacional da Ilustração de 1999 a 2004.
Este espaço contará com uma zona de venda de livros, cds e dvs portugueses, outra de distribuição de material de divulgação e uma terceira de encontro com escritores, onde cada um terá uma sessão especial individual de 1h30 na qual um italiano tradutor, autor, jornalista ou professor, fará a apresentação do autor e da obra.
Um concerto do Fadista Camané e um ciclo de cinema português completam a presença portuguesa.
A Feira de Turim, que tem uma programação eminantemente literária conta com a participação das principais editoras italianas e contará também com o lançamento de obras dos autores lusófonos convidados. Estes lançamentos têm o apoio do Programa de Apoio à Tradução Especial Itália 2006 promovido pelo IPLB e pelo IC com o objectivo de incentivar as editoras italianas a publicar na feira autores de língua portuguesa.

Fonte:
http://dn.sapo.pt/2006/04/13/artes/portugal_e_pais_convidado_feira_turi.html

4/10/2006

Setúbal bate Sp Braga por 1-0



Ontem, no estádio do Bonfim, o Vitória de Setúbal derrotou o Braga por uma bola.
Num jogo marcado pelo brilho dos sadinos, os minhotos foram irreconhecíveis durante todo o jogo.
O golo que daria os três pontos ao Setúbal foi apontado na segunda parte, aos 51 minutos através de um livre convertido por Adalto, que dá um toque ligeiro para que Carlitos rematasse fortemente para o fundo da baliza dos arsenalistas.
Após o golo, o SP Braga ainda tentou assustar a defesa do Vitória de Setúbal, mas sem o efeito desejado.
Sendo assim, os sadinos encontram-se tranquilos no 7º posto da Super Liga, com cinco pontos de vantagem sobre o 8º classificado U. Leiria. O sporting de Braga fica a seis pontos do pódio ocupado pelos encarnados.

Imagem retirada de http://www.maisfutebol.iol.pt

Benfica perde terreno


Na 30ª jornada da Super Liga, o Benfica não aproveitou o deslize caseiro do Sporting e empatou em casa com o Marítimo a duas bolas. Os encarnados ficam assim a quatro pontos do segundo classificado e a nove do líder F.C:Porto.
Num jogo com 45 mil espectadores e arbitrado por Augusto Duarte, O S.L. Benfica dominou o primeiro tempo, mas foi o Marítimo a inaugurar o marcador aos 37 minutos. Através de um canto apontado no lado esquerdo do ataque do Marítimo, Valnei de cabeça atira o esférico para o fundo das redes de Moretto.
No segundo tempo, a partida apresentou-se mais dividida, mas foi o Marítimo que voltou a mexer no resulatdo. Aos 72 minutos a falha de intercepção de Luisão permite que Zé Carlos empurre a bola para a baliza dos encarnados.
O desânimo tomou conta dos benfiquistas, mas eis que aos 80 minutos, Petit com um remate fortíssimo e de belo efeito devolve a esperança ao Benfica.
O segundo golo do Benfica surge nos minutos de compensação, quando Valnei na grande área leva a mão à bola e Simão converte a grande penalidade no segundo trunfo das águias.

Imagem retirada de http://www.record.pt